
Não sente, nem diz,
o que de pouco lhe resta,
não enfrenta, sequer pela fresta,
você perdeu, a porta sempre estará ali.
Se amarra em nós,
eu duvido, que perceba,
a corda que te prende, todas as horas,
todo momento, de graça ou não, enfim.
Por isso eu venho,
perdendo a vida nas regras,
que sempre esperaram de mim,
pra te dizer que não resta, nem um suspiro.
Do mesmo tanto que desprezo,
admiro, pra não deixar passar, nossa realidade,
onde, cada um por si, são poucos e poucos não podem,
não poderão saber, o ser, de todos nós, a sós, com afinco, não admito.
De tudo, só isso...
o moinho, o pó, o porvir.
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