
Sim....eu vou entrar.
Uma vez lá dentro, farei de tudo que se espera que alguém faça, depois de entrar.
Também andarei lentamente de um lado para o outro, acenando com a cabeça àqueles que cruzarem meu olhar.
Depois de estar lá, eu sei, pensarei no quanto me arrependo por haver entrado, mas afastarei os pensamentos e tentarei sorrir convincente.
Conversarei, bem mais ouvindo que falando, com quem puder suportar por mais tempo. A quem precise dar menos atenção, e possa parecer atento, mesmo ao divagar.
Me lembrarei de algumas pessoas que nunca viriam, de outras, tentando imaginar se já vieram e eu não soube. Mas nada disso será realmente interessante.
Eu ficarei quieto e andarei mais, sorrindo e acenando mais, para que não tenha que parar e falar com alguém. Até que, exausto, me sente ao canto mais escuro e feche os olhos, até enxergar, dentro da minha cabeça, a luz do dia lá fora. Onde uma brisa me toca e os murmúrios da manhã me acolhem.
Eu vou entrar. Mas antes encontrarei um lugar seguro, pra deixar meu coração guardado, aqui fora. Se eu conseguir sair, espero que ainda esteja ileso e o possa recuperar.
Eu vou entrar, já disse, mas deixo meu coração aqui fora. Não podem me obrigar a levá-lo pra dentro dessa escuridão. Não mergulharei com ele nesse abismo sem fim.
Eu ficarei quieto e andarei mais, sorrindo e acenando mais, para que não tenha que parar e falar com alguém. Até que, exausto, me sente ao canto mais escuro e feche os olhos, até enxergar, dentro da minha cabeça, a luz do dia lá fora. Onde uma brisa me toca e os murmúrios da manhã me acolhem.
Eu vou entrar. Mas antes encontrarei um lugar seguro, pra deixar meu coração guardado, aqui fora. Se eu conseguir sair, espero que ainda esteja ileso e o possa recuperar.
Eu vou entrar, já disse, mas deixo meu coração aqui fora. Não podem me obrigar a levá-lo pra dentro dessa escuridão. Não mergulharei com ele nesse abismo sem fim.
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