
Como é difícil enfrentar a nós mesmos,
Com todo o brilho do ego que nos cega,
Com toda a proteção dos medos,
Que nos emburrece demais.
Como é simples enxergar a falha e desgraça alheia,
Mas não o que ela permeia,
Enviesado, dentro de nosso peito.
Ai! Que dor, esse defeito!
Não! Volta esses olhos acusadores pra lá!
Quem é você pra falar?
Quem sou eu pra reconhecer essa chaga que há em mim...
Com todo o brilho do ego que nos cega,
Com toda a proteção dos medos,
Que nos emburrece demais.
Como é simples enxergar a falha e desgraça alheia,
Mas não o que ela permeia,
Enviesado, dentro de nosso peito.
Ai! Que dor, esse defeito!
Não! Volta esses olhos acusadores pra lá!
Quem é você pra falar?
Quem sou eu pra reconhecer essa chaga que há em mim...
Deixa, deixa que não há porque nisso mexer...
Decerto, que se não houver alarde,
Essa chama que arde, esfriará enfim,
Decerto, se aos olhos não for tão claro,
Decerto, se aos olhos não for tão claro,
Se cobrir de camadas de mentira e omissão,
Não terei de lançar mão, de mudar alguma coisa por aqui.
Salva-me Deus, façamos assim, um acordo bom,
Que, se eu me humilhar a ponto de ter fé em ti,
Que não tenha mais que temer a nada, nem a ninguém,
Sobretudo, que eu não tenha que sentir dor,
Nem mudar, um fio de cabelo que seja, em mim.
Nem mudar, um fio de cabelo que seja, em mim.
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